A triste realidade (poema)
O monstro apaga as luzes
Na sua mente
Destruição, é uma maneira
De tomar posse
A pele deve enrugar de tanto banho
As lágrimas servem de poção
Diria mais veneno!
Mas assim fica
Doido sem liberdade
Preso na jaula
Dentro da aura uma luz inacabada
Será o sofrimento da carne
O suficiente para absolvição?
Será nosso trabalho, mostrar a luz?
Pois este poeta não sabe
A cada palavra, uma lágrima
A cada dia, uma dor insuportável
Digam me!
Como lidar com o estragado
O sujidade que os traumas vendem
Estará a resposta no silêncio?
No conformismo
Ou no simples ato de esquecer?
Estou desorganizado
Não encontro a minha liberdade
A liberdade de perdoar
A liberdade de me
Perdoar a mim mesmo
Os sonhos são altos
Mas a queda pode ser maior
Pois assim me encontro
No dilema de ter que me
Auto sustentar
Mas viver uma dor
Que não devia ser minha.
A triste realidade, 09/05/2019